6.22.2012

Apartamento Cromático Moderno

Delightful Swedish Apartment 1 Another Delightful Swedish Apartment That Stuns With Its Chromatics


Designers de interiores Suecos são famosos por sua habilidade de apimentar as coisas usando o normal para chegar com o que podemos chamar facilmente - obra de arte.
 Outra criação impressionante do contraste preto e branco, esta peça é a prova viva incontestável que eles não precisam de cores para nos fazer babar.A unica cor que usaram, para enfatizar  são as plantas naturais em cada quarto. Projetado para gerar um esquema de cores dramáticas, produz um ambiente claro e espaçoso, em vez de ir desnecessariamente ao longo do topo. Gostaram ??



Pequeno Apartamento com tudo que uma pessoa precisa !!

Apartment in Gothenburg 1 Small Swedish Apartment Securing The Inhabitants Every Need

Naturalmente brilhante e apresentando uma composição de espaço que constrói o cenário para um estilo de vida confortável e moderno, este apartamento encontrado em Stadshem mantém as características mais importantes. Este apartamento pequeno, mas aconchegante em Lorensberg Gotemburgo  mostra que mesmo um pequeno espaço pode tornar-se um berço de assoalho aberta adaptada para a nossa sociedade moderna. Três janelas altas com iluminação natural . Sala de jantar e cozinha com a luz natural que salta fora dos pisos de madeira originais Liderando até o espaço do quarto, uma escada de nogueira envernizada quebra a monotonia das paredes brancas, enquanto escondendo espaços de arrumação por baixo. Uma estante embutida chega até o teto enfeita a sala e liga para a área de quarto por um mezanino.Brilhantes portas e armários brancos e bancada em granito preto sólido na cozinha para criar um fundo moderno para cozinhar em casa e impor uma sensação de espaço habitável e contemporâneo em todo o apartamento.


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Fonte : Freshome 

4.11.2011

O que acontece no Facebook a cada 20 minutos?

O Facebook, que foi originalmente criado somente para estudantes da Universidade de Harvard, hoje, abertando curioso irá responder:

- Um milhão de links são compartilhados, quase igual ao nosso Links Curiosos.
- 1,32 milhões de fotografias são editadas.
- 1,48 milhões de convites a eventos são enviados.
- 1,59 milhões de comentários são postados nos muros.
- 1,85 milhões de estados são atualizados.
- Enviam cerca de três milhões de fotos com aproximadamente cinco milhões de mensagens enviadas.
- Realizam-se 10,21 milhões de comentários.


Fonte : Net Curiosidades

2.02.2010

Taça Certa ( Vinho)

Taças bonitas não agradam apenas aos olhos, mas quando certas, são as parceiras perfeitas para o vinho. Está comprovado que certas formas de taças permitem diferentes experiências de degustação. Uma forma acentua ácidos, outra, o aroma de frutas e assim por diante.  Isso se justifica pela provocação dos nervos gustativos da língua e do céu da boca. Por exemplo, um Riesling, se tomado na taça errada, pode ter muita acidez. Um tinto encorpado, quando tomado de uma taça de champagner, não abre. Experimente não custa nada .


CHAMPAGNER E ESPUMANTES


As taças devem ser em forma de tulipas, finas e relativamente altas para que a espuma possa crescer.

VINHOS BRANCOS SUAVES


Vinhos brancos suaves precisam de taças estreitas, que fazem com que o buquê de flores e frutas fiquem ressaltados, pois concentram o aroma. É a taça ideal para Picpoul de Pinet, Weißburgunder, Grauburgunder, Grünen Veltliner e Riesling.

VINHOS BRANCOS


A taça para os vinhos brancos tem volume maior que a taça para os vinhos brancos suaves, para que o vinho receba mais ar, permitindo que o aroma de desenvolva. Essa taça é excelente para os vinhos barrique, Chardonnays, Viognier, Sauvignon Blanc e Riesling maduros.

VINHO TINTO COM POUCO TANINO


As taças para os vinhos tintos com pouco tanino são mais arredondadas e têm uma abertura relativamente grande. Isso faz com que se estimule todo o céu da boca, pois o vinho é bebido através de uma superfície maior.  Essa taça é indicada para Burgunder, Beaujolais, Barbera e Pinotage.

VINHO TINTO COM MUITO TANINO

A forma mais estreita da taça concentra o buquê, colocando a fruta em primeiro lugar. Essa taça é indicada para um jovem Bordeaux, Rioja, Chianti etc.

VINHO TINTO ENCORPADO


Taças gordas, com abertura grande, permitem que o vinho tenha muito contato com o ar, abrindo rapidamente. Essa taça é perfeita para Burgunder, Barolo velho, Syrah pesado e semelhantes.

VINHOS DE SOBREMESA


Vinhos de sobremesa são apreciados em pequenas quantidades, por isso a taça possui um pequeno cálice, para que não acentue o gosto doce desses vinhos. O gosto fica concentrado na ponta da língua. Essa taça é ótima para  Sauternes, Beerenauslesen etc.

Wine

Como provar vinho

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Todos aqueles gestos de girar e cheirar podem parecer simulação, mas esses procedimentos têm um importante propósito, pois ajudam a compreender as complexas e misteriosas nuances do vinho.

Aprendendo a linguagem

Pense sobre quantas palavras você precisará para descrever o cheiro e o gosto da banana. Você poderia descrevê-la a alguém que nunca a tenha provado em sua vida? O seu aroma e a textura são fáceis de reconhecer, mas difíceis de descrever.

Isso também se aplica ao vinho. Diferente da banana, que não tem outro referente, cada vinho alude a um aroma distinto; uma coleção de intensos e complexos sabores. Dizer que um copo de Chardonnay tem o sabor e o aroma de um vinho, por exemplo, seria bastante inapropriado. O cheiro e o sabor do vinho são tão abrangentes que descrevê-los seria cansativo para o nosso vocabulário. Felizmente o mundo do vinho tem sua linguagem própria.




O vinho é pleno de complexas e misteriosas nuances.
2006 Publications International Ltd.
O vinho é cheio de complexas e
misteriosas nuances
Um bom vinho pode ser apreciado sem que nenhuma palavra seja dita. Mas se você deseja explicar a alguém por que ama ou detesta um determinado vinho, será de grande valia estar familiarizado com a linguagem. Por exemplo, você poderá dizer que o Cabernet Sauvignon tem um aroma de amoras pretas maduras e tabaco, enquanto outro degustador poderá dizer que esse mesmo vinho tem um sabor algo próximo do couro. Na verdade, nesse vinho não existe nem amoras nem tabaco ou couro. Esses aromas, freqüentes nos vinhos, expressam sua inconfundível essência.

Registrando as impressões

"Saborear" pode significar muita coisa, desde um simples gole até uma séria análise do paladar. A ocasião pode ser casual como um copo de vinho depois do trabalho ou um evento formal de degustação. Qualquer que seja sua preferência, existe uma regra de ouro que é: para se ter uma experiência significativa e duradoura, você precisa se concentrar nessa tarefa. A melhor maneira de realizar isso é fazendo anotações, nem que seja rabiscar o nome e a safra do vinho e a razão pela qual apreciou ou não. Registre suas impressões em seu diário particular para que tenha futuras referências. 


Tomar notas de boas experiências é meramente fazer analogia ao velho adágio: "posso não saber nada sobre arte, mas sei do que gosto". Apenas anote o sabor que faz o vinho ser atraente ou não. Esse exercício, feito repetidas vezes, irá conduzi-lo a desenvolver um paladar mais aguçado.

Com tantas seleções maravilhosas para degustar e apreciar, você está embarcando numa vigorosa e emocionante viagem. E considerando que cada estação oferece uma nova safra, os seus horizontes continuam a expandir-se. Você sentirá que cada copo acrescenta novas dimensões e impressões para ponderar.

Usando as anotações para registrar suas experiências de degustação você irá desfrutar um prazer maior. Anotar as impressões ajudará você a concentrar-se nas abundantes características do vinho, habilitando-se a identificar os aromas e sabores que dão charme. E, por fim, suas anotações lhe proporcionarão registros valiosos do que você apreciou.

Elas devem identificar os atributos de destaque ou as falhas. As notas podem ser breves ou detalhadas, fica a seu critério. Você pode usar a colorida gíria do vinho ou usar os adjetivos do dia-a-dia. Então procure repassar mentalmente o que você escreveu. Isso deverá ajudar a reconhecer quais os vinhos que você vai escolher para uma experiência verdadeiramente agradável.

Você terá prazer de saber o quanto aprendeu lendo as suas próprias reflexões e pode descobrir seus vinhos favoritos dentre a infinidade que há por aí.

Além de fazer as anotações, você poderá colocar uma avaliação numérica, dar uma nota para cada vinho. Algumas pessoas acham que isso ajuda, outras acham o assunto subjetivo demais para isso. Se você optar por dar nota, a escala abaixo corresponde a várias posições de qualidade:

excelente = 96-100 pontos

bom = 90-95 pontos

médio/aceitável = 80-89 pontos

abaixo da média = 70-79 pontos

fraco = 0-69 pontos

 
Um exercício de degustação

Finalmente chegou a hora de provar! Entretanto, você não experimenta o vinho da mesma forma que experimenta um copo de refrigerante ou chá. Muito pelo contrário, provar um vinho lembra um trabalho de detetive. Cada passo no processo lhe dá mais uma pista sobre o vinho, até acumular suficiente informação para isolar e identificar cada um dos complexos aromas e sabores.

Depois de cada passo, faça algumas anotações no seu diário. Colocar suas observações no papel requer o enfoque naquilo que está vendo, cheirando e saboreando.

Inicialmente, certifique-se de que o vinho ocupa menos da metade de seu copo. Assim, você poderá agitar e girar o copo sem derramar o líquido.

Observe. Segure o copo ou a taça pela base para não aquecer o vinho com a mão - e para manter o copo transparente. Gire o copo longe de si, vagarosamente, assim, estará olhando através da orla do líquido. Se possível, segure o copo tendo um fundo branco, a toalha de mesa, por exemplo. Estude a aparência do vinho observando sua cor e transparência.

O vinho está turvo? Contém partículas como cortiça ou depósitos como sedimentos? Um bom vinho tinto pode ser opaco, transparente ou brilhante na sua aparência. Bons vinhos brancos devem pelo menos ser transparentes, na melhor das hipóteses brilhantes.

A cor deve agradar à vista. Bons tintos jovens exibem profundidade, cor vibrante, num matiz que vai de um púrpura claro até o profundo rubi. Bons brancos podem ser bem claros na coloração, embora os vinhos jovens serão em tom esverdeado-dourado e os doces, de sobremesa, serão amarelo-ouro até âmbar-ouro. Se um vinho apresenta um amarelo-acastanhado e opaco na aparência, então está magnificamente envelhecido ou prematuramente morto. O processo de escurecimento nos vinhos brancos e tintos é exatamente o que ocorre com as maçãs estragadas como resultado da oxidação.

Comece a girar o vinho no copo. Para isso, apóie a base do copo sobre uma superfície, segure a base com dois dedos, polegar e indicador e começando devagar empurre o copo em pequenos círculos na superfície da mesa. Gradualmente, acelere o movimento para que o vinho suba na superfície interna do copo, o que você consegue com apenas alguns giros. Com prática (experimente usando água para não desperdiçar o vinho) você poderá girar confiantemente sem ter uma toalha de mesa embaixo. Simplesmente segure o copo pela base e gire-o em movimentos circulares.

Girar poderá parecer estranho, mas serve a um objetivo. Ao girar, você mistura ar ao vinho, fazendo-o liberar os componentes aromáticos.


Cheire depois de girar, aproxime o copo do seu nariz e inale duas vezes para preparar o seu paladar para o gosto do vinho. A primeira impressão é a mais importante; deixe sua mente divagar através da memória e colher recordações. O que esse aroma faz lembrar? É doce ou floral? Se for doce, por conta de que? É de fruta? Que tipo de fruta? Se floral, que tipo de flor? O seu nariz se adaptará a distinguir aromas bem rapidamente e as primeiras inalações são muito importantes.

"O nariz do vinho" consiste de seu aroma e do buquê. O aroma descreve os odores que vêm da uva. Com o envelhecimento, eles se envolvem num buquê mais complexo de fragrâncias.

As fragrâncias que você experimenta quando prova um vinho branco incluem: maçã, pêra, pêssego, melão, grapefruit, limão, manga, abacaxi, manteiga, grão tostado, baunilha, mel, grama recém cortada, aspargo e pimentão. Para o vinho tinto, os aromas comuns incluem amora preta, cereja, groselha, pimenta do reino, ameixa, tabaco, fumaça, chocolate, cogumelo, carvalho, café e terra argilosa.




O aroma de pêra é comum em alguns vinhos brancos.
2006 Publications International Ltd.
O aroma de pêra é comum
 em alguns vinhos brancos
Às vezes você pode captar um odor estranho. Um desagradável cheiro de papelão molhado é sinal de que o vinho foi contaminado por uma rolha defeituosa. Um odor avinagrado significa que o oxigênio se infiltrou na garrafa tornando o vinho impróprio para beber.

Agora que você olhou o vinho e o cheirou, é hora da melhor parte: experimentá-lo. Mas não vá querer engoli-lo de imediato. Provar o vinho é uma coisa, beber é outra. Um gole ávido vai apenas aplacar a sede, não significa que estará provando o vinho.


Sorva, mantendo-o na boca sem engolir. Há pessoas que "enxaguam" para que o vinho passe por todas as partes da boca. Outros aspiram pela boca um pouco de ar, que passa por cima do vinho. Mas cuidado! Esse pequeno truque pede prática, mas o processo abre o vinho, levando o aroma até a passagem nasal no lado posterior da garganta. Assim, você pode sentir seu aroma novamente.

O gosto deveria complementar a chave que o seu olfato lhe oferece. Observe se o vinho na sua boca (o paladar) corresponde à mensagem que o olfato lhe passou. Depois disso o seu senso de olfato estará muito mais eficaz e sensível que as papilas gustativas.

As principais sensações gustativas do vinho são: o doce (sentido na ponta da língua), o ácido, que terá gosto azedo (pense no limão) e amargo (como a aspirina).

Então, qual é afinal o seu gosto? Descreva o sabor da fruta. O que ela lembra? É fresca e radiante? O que é importante, você gostou? Essa é a hora de tomar nota das suas impressões enquanto elas estão frescas na sua memória.

Também pense sobre a textura do vinho, como o sente em sua boca? Você o descreveria como sedoso, macio, aveludado, áspero, grande, refrescante, redondo, rico, firme, intenso, ácido, enrugado, luxuriante, cremoso, vigoroso, inexpressivo?

Esse vinho causa um efeito seco nos cantos da boca? Ele belisca a língua? Em caso positivo, a sua adstringência se deve ao tanino que vem da casca e das sementes, às vezes da madeira do barril onde o vinho foi envelhecido. A sensação de adstringência do tanino é similar à sensação de aspereza e secura na boca depois de tomar uma xícara de chá preto que ficou passado.
É comum os vinhos tintos jovens apresentarem alguma adstringência tânica, que irá se dissipar e suavizar com a maturação do vinho. Se o vinho que você está provando possui acentuado tanino, tirando um pouco do prazer, procure saber se ele possui bastante caráter da fruta fresca para sobreviver na garrafa até que o tanino possa abrandar.

Também o nível de acidez deverá ser avaliado. A acidez que sentimos na boca poderá ser cortante ou apenas uma sensação refrescante. Boa acidez levanta o sabor do vinho e oferece uma sensação de vigoroso frescor. Com muito ácido ele passa a ter gosto azedo.

Se o grau de acidez e tanino se equilibram com a fruta e parecem em boa e favorável proporção, o vinho é equilibrado.

Cuspa depois que você obtiver todo o sabor possível. Cuspir o vinho na lata do lixo é perfeitamente aceitável quando se está provando. Afinal de contas, você precisa se concentrar nos vinhos que está provando, e precisa estar sóbrio para isso.

Depois, procure determinar por quanto tempo perdurou a sensação do paladar. Isso se chama retrogosto ou aroma de boca.

Finalmente, pense na impressão geral desse vinho. Ele foi impactante e se dissipou rapidamente na boca? Os aromas que o seu olfato captou combinaram com os sabores que você sentiu na boca, e depois que você cuspiu ainda perduraram? Os vários componentes, incluindo fruta, álcool, tanino, acidez eram da mesma magnitude ou algum elemento apagou os outros? O vinho lhe pareceu simples, de uma só dimensão ou mostrou complexidade?

Não esqueça de anotar as últimas impressões no seu diário. Você vai querer lembrar se gostou do vinho ou não para efeito da sua próxima compra.



Source: HSW

1.22.2010

O grande colisor de hádrons

Introdução a Como funciona o grande colisor de hádrons

A cerca de 100 metros de profundidade, sob a fronteira entre a França e a Suíça, existe uma máquina circular que pode nos revelar os segredos do universo. Ou, de acordo com algumas pessoas, poderia destruir toda a vida na Terra. De uma maneira ou de outra, trata-se da maior máquina do mundo e examinará as mais ínfimas partículas do universo. Estamos falando do Grande Colisor de Hádrons ou LHC (Large Hadron Collider).
A magnet in the Large Hadron Collider
Fabrice Coffrini/AFP/Getty Images
Engenheiros instalam um ímã gigante dentro do grande colisor de hádrons, um enorme acelerador de partículas

O LHC é parte de um projeto conduzido pela Organização Européia de Pesquisa Nuclear, também conhecida como CERN (em inglês). O LHC é mais um componente do complexo de aceleradores do CERN nas cercanias de Genebra, Suíça. Assim que for acionado, o LHC produzirá feixes de prótons e íons em velocidades que se aproximam da velocidade da luz. Ele fará com que os feixes colidam uns com os outros e em seguida registrará os eventos resultantes dessa colisão. Os cientistas esperam que esses eventos possam nos dizer mais sobre como o universo começou e o que o compõe.
O LHC é o mais ambicioso e o mais poderoso acelerador de partículas construído até hoje. Milhares de cientistas de dezenas de países estão trabalhando juntos - e competindo uns com os outros - para realizar novas descobertas. Seis locais ao longo da circunferência do LHC recolhem os dados das diferentes experiências. Algumas dessas experiências se sobrepõem e os cientistas estarão tentando ser os primeiros a descobrir novas e importantes informações.
O propósito do grande colisor de hádrons é ampliar o conhecimento humano sobre o universo. Embora as futuras descobertas dos cientistas possam conduzir a aplicações práticas, não é essa a razão para que centenas de cientistas e engenheiros estejam construindo o LHC. Essa máquina foi construída para ampliar o nosso conhecimento. Considerando os custos de bilhões de dólares e a necessária cooperação de numerosos países para criá-la, a ausência conspícua de uma aplicação prática pode ser surpreendente.



 Big Bang em pequena escala

Ao promover colisões velozes e fortes entre prótons, o LHC fará com que eles se rompam em subpartículas atômicas menores. Essas minúsculas subpartículas são muito instáveis e só existem por frações de segundos antes de decair ou se recombinar a outras subpartículas. No entanto, de acordo com a teoria do Big Bang, toda a matéria do universo em seus primeiros momentos consistia nessas minúsculas subpartículas. À medida que o universo se expandia e se resfriava, elas se combinaram para formar partículas maiores, tais como prótons e nêutrons.




O que o LHC está procurando?

Em uma tentativa de compreender o nosso universo, incluindo a maneira como ele funciona e sua estrutura efetiva, os cientistas propuseram uma teoria conhecida como Modelo Padrão. Essa teoria tenta definir e explicar as partículas fundamentais que tornam o universo aquilo que ele é. Ela combina elementos da Teoria da Relatividade de Einstein e da Teoria Quântica. Também lida com três das quatro forças básicas do universo: a interação nuclear forte, a interação nuclear fraca e a força eletromagnética. A teoria não trata dos efeitos da gravidade, a quarta força fundamental.


Engineers build the Large Hadron Collider
Fabrice Coffrini/AFP/Getty Images
Construindo o grande colisor de hádrons

O Modelo Padrão faz diversas previsões sobre o universo, muitas das quais parecem ser verdadeiras, de acordo com diversos experimentos. Mas há outros aspectos do modelo que continuam não comprovados. Um deles é uma partícula teórica conhecida como bóson de Higgs.
O bóson de Higgs é uma partícula que poderia responder a diversas questões sobre massa. Por que a matéria tem massa? Os cientistas identificaram partículas que não têm massa, como os neutrinos. Por que um tipo de partícula teria massa e outra não? Os cientistas propuseram diversas idéias para a existência de massa. A mais simples delas é o mecanismo de Higgs. Essa teoria diz que pode haver uma partícula e uma força de mediação correspondente, que explicariam porque algumas partículas têm massa. A partícula teórica jamais foi observada e pode nem mesmo existir. Alguns cientistas esperam que os eventos criados pelo LHC também revelem indícios quanto à existência do bóson de Higgs. Outros esperam que os eventos ofereçam indícios de novas informações que ainda não foram consideradas.
Outra questão que os cientistas discutem sobre a matéria se refere às condições iniciais do universo. Nos primeiros momentos do universo, matéria e energia estavam acopladas. Logo depois que matéria e energia se separaram, partículas de matéria e de antimatéria aniquilaram umas às outras. Se houvesse quantidade igual de matéria e antimatéria, as duas espécies de partículas teriam se cancelado mutuamente. Mas felizmente, para nós, havia um pouco mais de matéria do que de antimatéria no universo. Os cientistas esperam que seja possível observar a antimatéria durante eventos do LHC. Isso poderia nos ajudar a compreender por que existia essa minúscula diferença quando o universo começou.
A matéria negra (mais conhecida como matéria escura) também pode desempenhar papel importante nas pesquisas do LHC. Nossa atual compreensão do universo sugere que a matéria que somos capazes de observar corresponde a cerca de 4% do total de matéria que existe. Quando observamos o movimento de galáxias e de outros corpos celestiais, vemos que sua trajetória sugere que existe muito mais matéria no universo do que podemos detectar. Os cientistas chamam essa matéria não detectável de matéria negra. Juntas, a matéria visível e a matéria negra podem responder por cerca de 25% do universo. O restante viria de uma força chamada de energia negra (ou energia escura), uma energia hipotética que contribui para a expansão do universo. Os cientistas esperam que suas experiências ofereçam novas evidência da existência da matéria negra e da energia negra ou indícios que sustentem uma teoria alternativa.

Pesquisas no LHC: os temas estranhos

Se não bastassem partículas teóricas, antimatéria e energia negra, alguns cientistas acreditam que o LHC possa revelar indícios de outras dimensões. Estamos acostumados a viver em um mundo de quatro dimensões - as três do espaço e o tempo. Mas alguns físicos teorizam que podem existir outras dimensões que não podemos perceber. Algumas teorias só fazem sentido caso existam diversas outras dimensões no universo. Por exemplo, uma versão da teoria das cordas requereria a existência de não menos que 11 dimensões.


Dimensões e gravidade

Um mistério que intriga os cientistas é por que a gravidade é uma força tão fraca comparada às demais forças fundamentais do universo. Uma possível explicação é que, ao contrário de outras forças, ela esteja espalhada por todas as dimensões do universo. Só parece fraca para nós devido a essa diluição por múltiplas dimensões.


Os proponentes da teoria das cordas esperam que o LHC possa fornecer evidências que sustentem o modelo que propõem para o universo. A teoria das cordas afirma que o bloco básico de construção do universo não é uma partícula, mas uma corda. As cordas podem ter formas abertas ou fechadas. Também podem vibrar, de maneira semelhante à da corda de um violão quando dedilhado. Diferentes vibrações fazem com que as cordas pareçam diferentes coisas. Uma corda vibrando de determinada maneira seria como um elétron. Outra corda vibrando de maneira diferente seria um neutrino.
Alguns cientistas criticam a teoria das cordas, dizendo que não existem indícios que a sustentem. Ela incorpora a gravidade ao modelo padrão - algo que os cientistas não conseguem fazer sem uma teoria adicional. Ela concilia a Teoria da Relatividade Geral de Einstein com a Teoria Quântica. Mas não há provas de que as cordas existam, até agora. Elas são pequenas demais para que se possa observá-las e atualmente não existe forma de testar sua presença. Isso levou alguns cientistas a considerar a teoria das cordas mais como filosofia do que como ciência. Alguns teóricos esperam que o LHC faça com que os críticos mudem de idéia. Eles estão em busca de sinais de supersimetria. De acordo com o Modelo Padrão, cada partícula tem uma antipartícula. Por exemplo, a antipartícula do elétron (que tem carga negativa) é um pósitron. A supersimetria propõe que as partículas têm superparceiras, que por sua vez têm contrapartes próprias. Isso significa que cada partícula teria três contrapartículas. Ainda que não tenhamos visto qualquer indicação de superparceiras na natureza, os teóricos esperam que o LHC prove que elas existem de fato. As superpartículas têm o potencial de explicar a matéria negra ou de ajudar a enquadrar a gravidade ao Modelo Padrão.

CMS detector research facility
 

Esse edifício abriga as instalações de pesquisa

100 metros acima do detector solenóide compacto de múons (CMS)











Tudo que você sabe está errado

Muitos dos cientistas que trabalham no projeto do LHC admitem que não sabem ao certo o que acontecerá quando a máquina começar a trabalhar. Isso acontece porque jamais houve um acelerador de partículas poderoso como o LHC. Assim, o melhor que um cientista pode oferecer é um palpite. Diversos cientistas dizem que estariam felizes caso as provas obtidas pelo LHC contradigam suas expectativas porque isso significaria que há ainda mais a aprender. 
 
 

O LHC em números

O grande colisor de hádrons é uma máquina imensa e poderosa. Consiste em oito setores. Cada setor é um arco limitado em um extremo por uma seção conhecida como inserção. O perímetro da circunferência do LHC é de 27 quilômetros. Os tubos do acelerador e as câmeras de colisão ficam 100 metros abaixo do solo. Cientistas e engenheiros têm acesso ao túnel de serviço em que a maquinaria está instalada por meio de elevadores e escadas localizados em diversos pontos ao longo da circunferência do LHC. O CERN (em inglês) está construindo estruturas de superfície nas quais cientistas podem coletar e analisar os dados gerados pelo LHC.
Large Hadron Collider magnet core
Fabrice Coffrini/AFP/Getty Images
O núcleo do ímã do grande colisor de hádrons
O LHC usa ímãs para conduzir feixes de prótons que viajam a 99,99% da velocidade da luz. Eles são enormes, muitos pesando várias toneladas. Os ímãs são refrigerados a gélidos -271,25 ºC (1,9 K), o que é mais frio que o vácuo do espaço exterior.



Falando de vácuo, os feixes de prótons no interior do LHC viajam por tubos naquilo que o CERN define como "vácuo ultra-alto". A razão para criar tal vácuo é evitar introduzir partículas contra as quais os prótons possam colidir antes de atingir os pontos de colisão devidos. Mesmo uma única molécula de gás poderia causar o fracasso de uma experiência.
Existem seis áreas ao longo da circunferência do LHC nas quais engenheiros poderão conduzir experiências. Pense nessas áreas como se fossem gigantescos microscópios equipados com câmeras digitais - a experiência ATLAS é um dispositivo com 45 metros de comprimento, 25 metros de altura e peso de 5.443 toneladas [fonte: ATLAS (em inglês)].
Overview of Large Hadron Collider experiments
Cortesia do CERN
Uma vista geral dos experimentos no grande colisor de hádrons
O LHC e as experiências a ele conectadas abrigam cerca de 150 milhões de sensores. Os sensores coletarão dados e os enviarão a diversos sistemas de computação. De acordo com o CERN, o volume de dados coletados durante as experiências será de 700 megabytes por segundo (MB/s). Em base anual, isso significa que o LHC recolherá 15 petabytes de dados. Um petabyte equivale a um milhão de gigabytes. Esse volume de informação equivale ao conteúdo de 100 mil DVDs [fonte: CERN (em inglês)].
Operar o LHC consome muita energia. O CERN estima que o consumo anual de energia do colisor será de cerca de 800 mil megawatts hora (MWh). Poderia ser muito maior, mas as instalações ficarão fechadas nos meses de inverno. De acordo com o CERN, o preço dessa energia toda atingirá salgados 19 milhões de euros. Isso equivale a quase US$ 30 milhões ao ano em contas de eletricidade.

 
Preço salgado

O custo de construção do LHC chegou a mais de US$ 6 bilhões 

[fonte: CERN (em inglês)].


LHC: esmagando prótons

O princípio que embasa o LHC é bastante simples. Primeiro, você dispara dois feixes de partículas por dois percursos, um horário e um anti-horário. Os dois feixes são acelerados até perto da velocidade da luz. Depois, você dirige ambos os feixes um contra o outro e observa o que acontece.
O equipamento necessário para realizar esse objetivo é muito mais complexo. o LHC é apenas uma parte do complexo de aceleração de partículas mais amplo do CERN (em inglês). Antes que quaisquer prótons ou íons entrem no LHC, eles já passaram por uma série de etapas.
Model of the Large Hadron Collider
Johannes Simon/Getty Images
Um modelo do grande colisor de hádrons no centro de visitantes do CERN, em Genebra
Vamos observar o que acontece na vida de um próton à medida que ele atravessa o processo do LHC. Primeiro, os cientistas precisam eliminar os elétrons dos átomos para produzir prótons. Em seguida, os prótons entram no LINAC 2, uma máquina que dispara feixes de prótons para um acelerador chamado PS Booster. Essas máquinas usam aparelhos conhecidos como cavidades de radiofreqüência para acelerar os prótons. As cavidades contêm um campo elétrico de radiofreqüência que acelera os feixes de prótons a velocidades ainda maiores. Ímãs gigantes produzem os campos magnéticos necessários para manter os feixes de prótons na rota. Em termos automobilísticos, pense nas cavidades de radiofreqüência como um acelerador e nos ímãs como o volante.


Oops!

Os cientistas esperavam colocar o LHC em operação em 2007, mas um sério defeito nos ímãs desacelerou os planos. Um enorme ímã construído pelo Fermilab sofreu uma falha crítica durante um teste de desgaste. Os engenheiros determinaram que a falha derivava de um defeito de projeto que não levava em conta a imensa tensão assincrônica a que os ímãs estariam sujeitos. Felizmente para os pesquisadores, os engenheiros resolveram o problema de forma relativamente rápida e o LHC entrou em operação em 2008 [fonte: Professional Engineering].


Assim que um feixe de prótons atinge o nível de energia requerido, o PS Booster o injeta em um novo acelerador chamado Síncotron de Superprótons (SPS). Os feixes continuam a ganhar velocidade. A essa altura, os feixes se dividiram em porções. Cada porção contém 1,1 x 1011 prótons e existem 2.808 porções por feixe [fonte: CERN (em inglês)]. O SPS injeta os feixes no LHC, um feixe viajando no sentido horário e outro no sentido anti-horário.
Dentro do LHC os feixes continuam acelerando. Isso leva aproximadamente 20 minutos. Na velocidade máxima os feixes fazem 11.245 viagens por segundo ao redor do LHC. Os dois feixes convergem para um dos seis detectores ao longo do LHC. Naquela posição, haverá 600 milhões de colisões por segundo [fonte: CERN (em inglês)].
Quando dois prótons colidem, dividem-se em partículas ainda menores. Isso inclui partículas subatômicas chamadas quarks e uma força que as mitiga chamada glúon. Os quarks são altamente instáveis e decaem em uma fração de segundo. Os detectores coletam informações acompanhando a rota das partículas subatômicas. Depois, eles enviam os dados a uma grade de sistemas de computador.

Nem todo próton colide com outro próton. Mesmo em uma máquina avançada como o LHC, é impossível dirigir feixes de partículas pequenas como os prótons de modo a garantir que cada partícula colida com outra. Os prótons que não colidem continuarão no feixe, até uma seção de contenção de feixes. Essas seções são capazes de absorver feixes se algo errado acontecer no interior do LHC.


Os detectores do LHC

As seis áreas ao longo da circunferência do LHC que recolherão dados e conduzirão experiências são conhecidas simplesmente como detectores. Algumas delas procurarão pelo mesmo tipo de informação, ainda que não da mesma maneira. Existem quatro grandes locais de detectores e dois menores.
Peter Higgs tours the LHC
Alan Walker/AFP/Getty Images
Peter Higgs, cujo nome foi perpetuado no bóson de Higgs, em visita ao LHC
­ O detector conhecido como A Toroidal LHC ApparatuS (ATLAS) é o maior do grupo. Mede 46 metros de comprimento por 25 de largura e 25 de altura. Em seu núcleo existe um aparelho chamado rastreador interno, que detecta e analisa o momento das partículas que passam pelo detector ATLAS. Cercando o rastreador interno existe um calorímetro. Calorímetros medem a energia de partículas ao absorvê-las. Os cientistas podem estudar o percurso tomado pelas partículas e extrapolar informações sobre elas.

O detector ATLAS conta também com um espectrômetro de múons. Os múons são partículas de carga negativa 200 vezes mais pesadas que os elétrons. Os múons conseguem atravessar um calorímetro sem parar - são a única espécie de partículas capaz de fazê-lo. O espectrômetro mede o momento de cada múon por meio de sensores de partículas carregadas. Esses sensores podem detectar flutuações no campo magnético do detector ATLAS.
O Solenóide Compacto de Múons (CMS) é outro dos grandes detectores. Como o detector ATLAS, o CMS é um detector de propósitos gerais que detectará e medirá as subpartículas liberadas durante as colisões. O detector fica dentro de um imenso ímã solenóide capaz de criar um campo magnético cerca de 100 mil vezes mais forte do que o da Terra [fonte: CMS (em inglês)].
Há também o ALICE, ou A Large Ion Collider Experiment. Os engenheiros projetaram o grande experimento de colisão de íons (ALICE) para estudar colisões entre íons de ferro. Ao promover colisões de íons de ferro de alta energia, os cientistas esperam recriar as condições que existiram logo depois do Big Bang. Esperam que os íons se desfaçam em uma mistura de quarks e glúons. Um dos principais componentes do ALICE é a Câmara de Projeção de Tempo (TPC), que examinará e reconstituirá as trajetórias das partículas. Como o ATLAS e o CMS, o detector ALICE conta também com um espectrômetro de múons.
A seguir temos o detector Large Hadron Collider beauty (LHCb). O propósito do LHCb é buscar indícios da antimatéria. Ele faz isso ao procurar por uma partícula conhecida como quark beauty. Uma série de subdetectores que cercam o ponto de colisão, estendem-se por uma distância de 20 metros. Os detectores podem ser movidos de maneiras minúsculas e precisas a fim de apanhar as partículas quark beauty, muito instáveis e que rapidamente decaem. O experimento conhecido como TOTal Elastic and diffractive cross section Measurement (TOTEM) é um dos dois detectores menores do LHC. A medição elástica e difrativa total de seção de choque determinará o tamanho dos prótons e a luminosidade do LHC. Na física de partículas, luminosidade significa o grau de precisão com que um acelerador de partículas produz colisões.
Por fim, temos o detector Large Hadron Collider forward (LHCf). Esse experimento simula raios cósmicos em um ambiente controlado e seu objetivo é ajudar cientistas a desenvolver experimentos de grande área para estudar colisões entre raios cósmicos de ocorrência natural.
Cada detector tem uma equipe de pesquisadores que varia de algumas dezenas a mais de mil cientistas. Em alguns casos, esses cientistas estarão procurando pelas mesmas informações. Para eles, é uma corrida para realizar a próxima descoberta revolucionária na física.


Computando os dados do LHC

Com 15 petabytes de dados (o que equivale a 15 milhões de gigabyes) recolhidos pelos detectores do LHC a cada ano, os cientistas têm uma imensa tarefa diante deles. Como processar todas essas informações? Como determinar se você está estudando algo de significativo em meio a um conjunto de dados tão grande? Mesmo com o uso de um supercomputador, processar tanta informação pode demorar milhares de horas. Enquanto isso, o LHC continuaria a acumular ainda mais dados.
Chancellor of Germany touring the LHC
Jean-Pierre Clatot/AFP/Getty Images
Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, visita o LHC com um grupo de engenheiros
A solução do CERN (em inglês) para esse problema é a Grade de Computação do LHC. A grade é uma rede de computadores, cada um dos quais capaz de analisar por conta própria uma porção dos dados. Assim que um computador conclui sua análise, pode enviar as conclusões a um computador central e aceitar nova porção de dados brutos. Enquanto os cientistas puderem dividir os dados em porções, o sistema funciona bem. No setor de computação, essa abordagem recebe o nome de computação em grade (em inglês).
Os cientistas do CERN decidiram se concentrar no uso de equipamento de custo relativamente baixo para executar seus cálculos. Em vez de adquirir servidores e processadores de ponta a altos preços, o CERN se concentra em equipamento padronizado e bem adaptado a funcionar em rede. A abordagem é bastante semelhante à adotada pelo Google. O custo/benefício da compra de muito equipamento de qualidade média é melhor do que o de investir em poucos equipamentos avançados.
Usando um tipo especial de software chamado midware, a rede de computadores poderá armazenar e analisar dados para todas as experiências conduzidas no LHC. A estrutura do sistema é organizada em escalões.
  • O escalão 0 é o sistema de computação do CERN, que processa as informações inicialmente e as divide em porções para os demais escalões.

  • Há 12 locais de escalão 1 localizados em diversos países que aceitarão dados do CERN por meio de conexões dedicadas de computação. Essas conexões terão capacidade de transmissão da ordem de 10 gigabytes por segundo. Os sites de escalão 1 processarão ainda mais os dados e os dividirão para despachá-los aos degraus inferiores da escala.

  • Mais de 100 locais de escalão 2 estão conectados aos locais de escalão 1. A maioria deles envolve universidades ou instituições científicas. Cada local terá múltiplos computadores disponíveis para processar a analisar dados. À medida que cada trabalho de processamento for concluído, os locais devolverão dados processados sistema acima. A conexão entre os locais de escalão 1 e de escalão 2 é uma conexão convencional de rede. 
 A grade mundial

Veja onde os locais de escalão 1 estão localizados:­
  • Canadá
  • França
  • Alemanha
  • Itália
  • Escandinávia
  • Espanha
  • Suíça
  • Taiwan
  • Holanda
  • Reino Unido
  • Estados Unidos
 Qualquer local de escalão 2 terá acesso a qualquer lugar de escalão 1. O motivo é permitir que universidades e instituições de pesquisa se concentrem em informações e pesquisas específicas.
Um desafio, tendo em vista o tamanho da rede, é a segurança de dados. O CERN determinou que a rede não poderia depender de firewalls devido ao volume de tráfico de dados no sistema. Em vez disso, o sistema depende de procedimentos de identificação e autorização a fim de impedir acesso não autorizado a dados do LHC.
Algumas pessoas dizem que a preocupação quanto à segurança de dados é irrelevante. Isso acontece porque elas acreditam que o LHC destruirá o mundo

O LHC pode destruir o mundo?

O LHC permitirá que os cientistas observem colisões de partículas em um nível de energia muito mais alto do que em qualquer experiência prévia. Algumas pessoas se preocupam com a possibilidade de que essas poderosas reações causem sérios problemas à Terra. De fato, algumas estão tão preocupadas que abriram um processo contra o CERN em uma tentativa de adiar a ativação do LHC. Em março de 2008, Walter Wagner, que trabalhou no setor de segurança nuclear, e Luis Sancho foram os autores de um processo aberto no tribunal federal distrital dos Estados Unidos no Havaí. Eles alegavam que o LHC poderia destruir o mundo [fonte: MSNBC (em inglês)].
Qual é a base dessa preocupação? O LHC poderia criar algo capaz de destruir a vida tal como a conhecemos? O que exatamente poderia acontecer?
Um temor é o de que o LHC possa produzir buracos negros. Buracos negros são regiões nas quais a matéria se concentra em um ponto de densidade infinita. Cientistas do CERN admitem que o LHC seria capaz de produzir buracos negros, mas alegam que estes teriam escala subatômica e que entrariam em colapso quase imediato. Em contraste, os buracos negros estudados pelos astrônomos resultam do colapso de toda uma estrela. Existe uma grande diferença entre a massa de uma estrela e a de um próton.
Outra preocupação é que o LHC produza um material exótico (e até agora hipotético) conhecido como strangelets. O possível indício da presença de strangelets é especialmente perturbador. Os cosmologistas teorizam que os strangelets possam exercer um poderoso campo gravitacional que permitiria a destruição de toda vida do planeta.
Os cientistas do LHC descartam essa preocupação com múltiplas respostas.

  • Eles apontam que strangelets são hipotéticos. Ninguém observou esse material no universo.
  • Eles dizem que o campo eletromagnético em torno desse material repeliria a matéria normal e não a transformaria em mais nada.
  • Eles dizem que mesmo que essa matéria exista, seria altamente instável e decairia de modo quase instantâneo.
  • Os cientistas afirmam que raios cósmicos de alta energia produziriam material como esse naturalmente. Como a Terra continua existindo, eles acreditam que strangelets não sejam problema.
LHC magnet
CERN/AFP/Getty Images
Engenheiros do CERN baixam ao túnel um grande ímã para os dipolos
Outra partícula teórica que o LHC poderia gerar seria monopólo magnético. Baseado em uma teoria de P.A.M. Dirac, um monopólo é uma partícula que tem uma única carga magnética (norte ou sul) em vez de duas. A preocupação mencionada por Sancho e Wagner é a de que essas partículas possam dilacerar a matéria devido às suas cargas magnéticas desequilibradas. Cientistas do CERN (em inglês) discordam, alegando que, mesmo que os monopólos existam, não há motivo para temer que essas partículas possam causar tamanha destruição. De fato, pelo menos uma equipe de cientistas está tentando ativamente encontrar indícios de monopólos, na esperança de que o LHC produza alguns.
Outras preocupações quanto ao LHC incluem o medo de radiação e o fato de que produzirá as colisões de partículas de mais elevada energia já vistas na Terra. O CERN afirma que o LHC é extremamente seguro, com isolamento espesso que inclui 100 metros de terra sobre o túnel. Além disso, não pode haver pessoal presente no subsolo durante as experiências. Quanto a preocupações com as colisões, os cientistas apontam que elas acontecem o tempo todo na natureza, com os raios cósmicos de altas energias. Os raios colidem com o Sol, com a Lua e com outros planetas, que continuam existindo sem sinal de danos. Com o LHC, essas colisões acontecerão em ambiente controlado. De outra forma, não há diferença alguma.
O LHC conseguirá ampliar nosso conhecimento sobre o universo? Os dados recolhidos suscitarão mais perguntas que respostas? Se experiências passadas servem como indicação, é seguro assumir que as duas perguntas merecem a resposta "sim".

Source : HSW 

7 desaparecimentos no Triângulo das Bermudas

O Triângulo das Bermudas, também conhecido como o Triângulo do Diabo, é uma faixa do Oceano Atlântico limitada por Flórida, Bermudas e Porto Rico que tem sido o local dos mais estranhos desaparecimentos ao longo da história. A Guarda Costeira americana não reconhece o Triângulo das Bermudas, ou as explicações sobrenaturais para os misteriosos desaparecimentos bem no meio dele.
 triângulo das bermudas
Há algumas explicações prováveis para as embarcações desaparecidas, incluindo furacões, terremotos subaquáticos, e campos magnéticos que interferem nas bússolas e em outros dispositivos de posicionamento. Mas é muito mais interessante pensar que as seguintes embarcações foram engolidas por outra dimensão, abduzidas por aliens ou simplesmente desapareceram sem deixar rastros.
Esses malfadados aviões, navios e pessoas foram vítimas das misteriosas forças do Triângulo das Bermudas. Descubra como embarcações e aeronaves, e seus passageiros, nunca mais foram vistos.

Teignmouth Electron

Quem disse que o Triângulo das Bermudas só engole navios e aviões? Quem disse que ele não pode levar um homem à loucura também? Talvez seja isso que aconteceu no Teignmouth Electron, em1969. A Sunday Times Golden Globe Race (a primeira corrida de iate ao redor do mundo sem paradas) deixou a Inglaterra em 31 de outubro de 1968, exigindo que cada participante viajasse sozinho. Donald Crowhurst era um dos participantes, mas ele nunca cruzou a linha de chegada. O Electron foi encontrado abandonado no meio do Triângulo das Bermudas em julho de 1969. Diários de bordo recuperados na embarcação revelam que Crowhurst estava enganando os organizadores sobre sua posição na corrida e indo um pouco mais adiante no grande oceano azul. Também revelaram que Crowhurst estava demonstrando sinais de doença mental. O último registro em seu diário é datado de 29 de junho - acredita-se que Crowhurst tenha pulado do barco e se afogado no Triângulo.

O Spray

Joshua Slocum, o primeiro homem a velejar sozinho ao redor do mundo, nunca deveria ter se perdido no mar, mas parece que foi exatamente isso o que aconteceu. Em 1909, o Spray deixou a Costa Leste dos Estados Unidos com destino à Venezuela, via Mar do Caribe. Slocum nunca mais foi ouvido ou visto novamente, e foi declarado morto em 1924. O barco era sólido e Slocum era um profissional, por isso ninguém sabe o que aconteceu. Talvez ele tenha sido atingido por um grande navio ou tenha sido afundado por piratas. Ninguém sabe ao certo se Slocum desapareceu dentro das águas do Triângulo, mas os entusiastas do Bermudas reivindicam a história de Slocum como parte do legado do Triângulo do Diabo.

Star Ariel

Uma aeronave Tudor 4 como o Star Tiger deixou as Bermudas em 17 de janeiro de 1949 com 7 tripulantes e 13 passageiros com destino à Jamaica. Naquela manhã, o capitão J. C. McPhee relatou que o vôo estava indo bem. Logo em seguida, outra mensagem mais crítica veio do capitão, quando ele relatou que estava mudando de frequência, e nada mais foi ouvido dele. Nunca mais. Mais de 60 aeronaves e 13 mil homens saíram em busca do Star Airel, mas nem pista do avião. Restos ou destroços jamais foram encontrados. Depois do desaparecimento do Ariel, as Tudor 4 deixaram de ser produzidas.

Star Tiger

O Star Tiger, comandado pelo capitão B. W. McMillan, estava voando da Inglaterra para as Bermudas em janeiro de 1948. No dia 30 de janeiro, McMillan disse que esperava chegar nas Bermudas às 5h, mas nem ele nem nenhuma das 31 pessoas a bordo foram vistas novamente. Quando o Civil Air Ministry lançou buscas e investigação, descobriu-se que o S.S. Troubadour tinha relatado ter visto uma aeronave em vôo baixo a meio caminho das Bermudas e da entrada da Baía de Delaware. Se a aeronave era o Star Tiger, ela estava drasticamente fora de curso. De acordo com o Civil Air Ministry, o destino do Star Tiger permanece um mistério não resolvido.

USS Cyclops

Quando a Primeira Guerra Mundial esquentou, os EUA entraram na batalha. O Cyclops, comandado pelo tenente G. W. Worley, ficava na maior parte do tempo da Costa Leste dos EUA até que, em 1918, ele foi enviado ao Brasil para reabastecer os navios aliados. Com 309 pessoas a bordo, o navio deixou o Rio de Janeiro em fevereiro e alcançou Barbados em março. Depois disso, o Cyclops nunca mais foi visto novamente. A Marinha americana diz, em sua declaração oficial, que "o desaparecimento desse navio tem sido um dos mistérios mais desconcertantes nos anais da Marinha, todas as tentativas de localizá-lo se mostraram sem sucesso. Não havia nenhum submarino inimigo no oeste do Atlântico naquela época, e em dezembro de 1918, todo esforço foi feito para obter das fontes alemãs informações sobre o desaparecimento daquele navio".

Voo 201

Esse Cessna deixou Fort Lauderdale em 31 de março de 1984, na rota para a Ilha Bimini, nas Bahamas, mas nunca chegou lá. Nem bem chegou ao meio do caminho, o avião diminuiu a velocidade aérea significativamente, mas nenhum sinal de rádio foi feito pelo avião para indicar apuros. De repente, o avião caiu na água, desaparecendo completamente do radar. Uma mulher em Bimini jurou ter visto um avião mergulhar no mar a cerca de uma milha da costa, mas nenhum destroço foi encontrado. Jamais.
Aviões voando dos EUA, da Grã Bretanha e das Bermudas caíram todos em algum lugar no Triângulo das Bermudas. Continue lendo para descobrir mais sobre esses fatídicos voos.

Voo 19

Na tarde de 5 de dezembro de 1945, cinco bombardeiros Avenger deixaram a estação aérea naval de Fort Lauderdale, na Flórida, com o tenente Charles Taylor no comando de uma tripulação de 13 pilotos em treinamento. Cerca de uma hora e meia de voo depois, Taylor passou um rádio para a base para dizer que sua bússola não estava funcionando, mas ele imaginava estar em algum lugar sobre Florida Keys. O tenente que recebeu o sinal disse a Taylor para voar para o norte, em direção à Miami, desde que ele tivesse certeza de estar sobre Keys. Embora fosse um piloto experiente, Taylor deu uma horrível meia volta, e quanto mais ele tentava sair dos Keys, mais para o mar ele e sua tripulação viajavam.
À medida que a noite caía, os sinais de rádio ficavam mais fracos, até que, finalmente, não se ouvia mais nada do Voo 19. Uma investigação da Marinha americana relatou que a confusão de Taylor causou o desastre, mas sua mãe convenceu-os a mudar o relato oficial para dizer que os aviões caíram por "causas desconhecidas".  Os aviões nunca foram encontrados.



Source : HowStuffWorks





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